quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A atual revolução no mercado de processadores. (parte 1)


Com o volta dos processadores da arquitetura ARM, criados na década de 80, o mercado de processadores para Tablets e PC's vem sofrendo uma grande reviravolta. Entenda um pouco dessa mudança no artigo a seguir.
 
O Início do processo.
     O processador ARM foi criado na década de 80. Baseado no processador Berkeley RISC I, acabou sendo utilizado em sistemas embarcados e dispositivos portáteis, sucumbindo à concorrência dos processadores Intel e posteriormente dos processadores AMD. Tendo sido colocado em segundo plano em relação aos microcomputadores, nos últimos anos vem despontando como a grande revolução no mundo da Informática, chegando a ameaçar as duas poderosas companhias do mundo dos processadores.

     Com um núcleo de tamanho reduzido e baixo consumo de energia, eles vêm se mostrando como a solução perfeita no mundo dos dispositivos portáteis, sendo, portanto, amplamente utilizados em tablets e smartphones. Recentemente, com a tendência de dektops e principalmente laptops cada vez menores, vêm ameaçando este mercado que por muito tempo foi dominado pela Intel e AMD.

     Há alguns anos atrás os fabricantes de processadores estavam focalizados basicamente na velocidade e poder de processamento, relegando ao segundo plano características como baixo consumo de energia e portabilidade. Com a posterior chegada dos chips multicores a guerra continuou focada neste aspecto.


Dias atuais
    Hoje, porém, o mercado vem se voltando intensamente aos dispositivos portáteis. Agora a necessidade é desempenho e economia.

     O mercado de tecnologia atual foca na portabilidade. Mais e mais tablets e smartphones surgem a cada dia, ganhando as manchetes dos meios de comunicação. Hoje os consumidores estão atentos não mais ao poder de processamento bruto e sim à capacidade do dispositivo de realizar várias tarefas de forma simultânea e com grande autonomia no uso da bateria.

     Anualmente, em Las Vegas, realiza-se o CES (Consumers Electronic Show), maior evento de tecnologia em todo o mundo. Lá são mostrados os novos dispositivos que irão dominar o mercado e fazer a cabeça dos consumidores durante o ano. Em 2011, por exemplo, tivemos como grandes destaques os tablets e smartphones, dispositivos que utilizam de forma massiva a arquitetura ARM. Grandes corporações como Samsung, Asus, Sony, HP, Apple e muitas outras vêm investindo forte nestes tipo de componente.
Obviamente as poderosas Intel e AMD não iriam ficar assistindo a tudo isso sem reagir. Analistas preveem que no próximo CES, a ser realizado no início de 2012, haverá um grande destaque no dispositivo que pretendem utilizar como contra-ataque aos portáteis atuais: o Ultrabook.

    Buscando unir o poder de processamento dos laptops tradicionais à portabilidade e grande autonomia dos tablets e smartphones, estes dispositivos devem travar uma dura batalha em busca de espaço e para tanta contam com um ansernal respeitável. Vamos a eles:
  • Desempenho : Contanto com os ótimos processadores de segunda geração da série i da Intel (Sandy Bridge) e em 2012 com os ainda mais poderosos Ivy Bridge;
  • Dimensões: Menos de 1.4kg e 20mm de expessura;
  • Bateria: Baterias com autonomia de longa duração, 5h ou mais (8h ou mais nas próximas versões);
  • Boot: Tempo de boot e retorno do modo de hibernação ultra rápidos (respectivamente 20s e 5s ou menos);
  • Tela: Com cerca de 13” conseguem aliar conforto e portabilidade;
  • Hard Disk: Contam com unidades de armazenamento SSD que garantem maior desempenho e economia de energia;
  • Interface: Contam com as já tradicionais saídas HDMI além das portas USB 3.0 e em breve com as poderosas thunderbolt;
  • Design: Extremamente moderno e elegante, abusando de modernos materiais e das pequenas dimensões;
  • Segurança: Contam com um sistema anti-furto e de proteção de identidade.
      Com tantos itens positivos a disputa entre os Ultrabooks e os novos tablets e portáteis com processadores ARM, a serem lançados em 2012, certamente irão sacudir o mercado.


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